segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Dor e revolta no sepultamento da pequena Maria Eduarda


Dor, revolta e indignidade marcam o sepultamento da pequena Maria Eduarda de 4 anos de idade, que foi morta com um tiro na cabeça. Os populares com faixas de protesto e homenagens foram expostas durante o cortejo. O enterro da pequena Maria Eduarda foi realizado sábado dia 10/01/2010 às 9 horas manhã, e durante a passagem do caixão na feira livre, muitas pessoas chegaram a passar mal e foi preciso ser socorridas em ambulância para o posto médico.

E na noite desse domingo 17/01/2010, por volta das 21: 30, mais um corpo é encontrado na estrada do sítio Piabas. O corpo foi identificado como João Ernesto Cavalcante, conhecido por (Coité) de 40 anos de idade. O mesmo era residente no sitio Chã da Barra e atualmente morava na Rua João pessoa no Conjunto do Campo com os pais. Relatos de familiares da vítima revelam que, Coité tinha inimigos, mas não apontaram suspeito, o mesmo era trabalhador agrícola e, nos finais de semana, costumava sair de casa para beber. E ontem, por volta das 17 horas, depois de ter bebido em um bar próximo a sua casa, João Ernesto (Coité) saiu do local dizendo que iria para o sitio Chã da Barra, onde moram familiares do mesmo. E horas depois veio a noticia de que o corpo do mesmo se encontrava estirado na beira da estrada com marcas de agressões, várias perfurações pelo corpo, tendo o pescoço degolado. A provável arma usada para esse crime pode ter sido uma faca peixeira.

O medo toma conta dos aroeirenses devido à falta de segurança. Várias cobranças já foram feitas ao governador e secretário de segurança do estado, uma delas foi feita pelo Dep. Federal Luiz Couto, e até o momento nenhuma solução foi tomada por parte do governo, Enquanto os crimes continuam acontecendo em Aroeiras, os políticos vivem de promessas ilusórias para se beneficiarem em pleno ano eleitoral, Na manhã dessa segunda-feira, 18/01/2010, o prefeito, em entrevista à rádio comunitária pela manhã falou que, realmente, a segurança do Estado da Paraíba está precária, e que a falta da segurança não é só de hoje, mas já vem desde o governante anterior ao de Zé Maranhão, e que o movimento que foi realizado no sábado, era mais uma palhaçada, e que o movimento não passou de uma palhaçada para aterrorizar a população e tirar proveito da situação em benefício próprio visando a política, e não para ajudar o povo, e que os assassinatos que estão acontecendo no município, são casos isolados.

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